Nao corro para chegar cedo,
nem páro para escutar o vento,
apenas guardo o proximo pensamento,
a proxima absolviçao,
o proximo mandar.
As portas em que nao entramos
e os quartos que permanecem cerrados,
farao parte da nossa casa?
Deverá o nosso olhar
demorar-se neles
mais que o tempo necessário
para que morram num pestanejar?
Nesse instante
em que o querer
se multiplica
confirmamos que nao se esquece
o que nunca se conheceu.
E aqui tao só,
perdido e quieto,
fujo da perturbaçao,
como da chuva,
que apenas vem regar o mundo
e fazer musica no meu chapeu.
É a morte
que se esquece de mim.
1 comment:
muito obrigada!!
ya sabía yo que tenías buen gusto...
jeje
me encantó la poesía!!! es tuya??
beijinhos
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